Evangelizando as novas gerações.

Evangelizando as novas gerações.
É MELHOR CONSTRUIR UM MENINO DO QUE CONSERTAR UM HOMEM (DIJ 2011)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A criança e Jesus

Conta-se que um Espírito, pronto para renascer, perguntou a Jesus:
Dizem-me que estarei sendo enviado à Terra amanhã...Tomarei um corpinho de criança e gostaria de saber como é que eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?
E Jesus disse-lhe:
Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para cuidar de você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.
Mas o Espírito ainda um pouco preocupado falou novamente com Jesus: Diga-me, o que preciso fazer para ser feliz? Serei feliz lá?
E Jesus lhe respondeu: Seu anjo cantará e sorrirá para você... A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.
E como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que os adultos falam?
Jesus o consolou dizendo:
Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a pronunciar as primeiras palavras e assim você reaprenderá a falar.
E como poderei andar, se minhas pernas serão frágeis e incapazes de sustentar o meu corpinho?
O Mestre o acalmou:
Para sustentá-lo você terá os braços do seu anjo, que velará noite e dia por você.
E o Espírito insistiu: E o que farei quando quiser falar com o Senhor?
Jesus esclareceu com carinho: Seu anjo lhe falará de Mim e do nosso Pai que é Deus, o Criador de todas as coisas, e lhe ensinará a entrar em contato Comigo através da oração.
Eu ouvi dizer que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?
Seu anjo o  defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida.
Mas eu serei sempre triste porque eu não O verei mais por muito tempo.
Seu anjo sempre lhe falará sobre os Meus ensinamentos, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre com você.
Naquele momento havia muita confiança no coração daquela futura criança, e as vozes da Terra já podiam ser ouvidas.
Nesse instante o Espírito, apressado, fez sua última pergunta:
Oh, Jesus, já estou pronto para ir agora, diga-me por favor o nome do meu anjo.
E Jesus, olhando-o com ternura respondeu: Você chamará seu anjo... de mãe! 
*   *   *
Cabe à mulher, que tem a honra de receber os filhos de Deus para ajudá-los a evoluir, a nobre missão de conduzi-los ao Criador, ensinando-os a viver com dignidade e fé.
Cabe ao homem, que se faz pai, a responsabilidade de assumir a paternidade com sobriedade e honradez.
Cabe ao pai e à mãe, na condição de cocriadores com Deus, a grandiosa missão de elevar a Humanidade aos altos planos da felicidade, tomando das mãos dos homens, ainda crianças, para que aprendam a trilhar os caminhos dos verdadeiros homens de bem.

Redação do Momento Espírita, com base
em Apólogo de autoria ignorada.
Em 08.05.2009

Filosofia Espírita para Crianças





A Filosofia Espírita, às vezes, é encarada como o conjunto das crenças espíritas a respeito do Universo e do ser humano. Porém, fazer filosofia na prática , ou seja, praticar um ensino filosófico, não é simplesmente transmitir princípios da crença espírita. É analisar estes princípios, questioná-los, buscar compreender melhor o seu significado e as suas conseqüências, especialmente as de ordem moral e ética.
Não se aceitam idéias como verdadeiras por imposição, mas sabendo porque as aceitamos. Esta é a essência da atitude filosófica: compreender o sentido e as conseqüências da realidade.
As crianças são filósofas espontâneas. Não precisamos lhes impingir um olhar admirado e curioso perante a vida, porque querem, com entusiasmo, saber o que são as coisas e porque elas são assim e não de outro jeito.
Filosofia Espírita para Crianças é uma proposta pedagógica que pretende ajudar crianças e jovens nesta sua busca natural, agregando um método de trabalho que, sem tirar a naturalidade e espontaneidade do processo investigativo, resulte na produção de conhecimento com significado e em bases racionais.

2. Para que serve a Filosofia Espírita para Crianças?

O objetivo desta proposta pedagógica é auxiliar crianças e jovens a encontrar, ao filosofar, a explicação racional que sustente suas ações morais e resulte em melhoria e manutenção de uma atitude mais positiva e construtiva perante a vida.
A explicação racional se obtém ampliando o conhecimento e raciocinando sobre os princípios do Espiritismo, compreendendo seu significado e os desdobramentos práticos de cada um em nossa vida espiritual, pessoal e social.

Princípios do Espiritismo (1)
Os princípios do Espiritismo são conceitos que formam a estrutura básica do pensamento espírita. São eles:
  1. Deus,
  2. espírito e matéria (os elementos da criação),
  3. imortalidade,
  4. reencarnação,
  5. progressão dos Espíritos (evolução),
  6. livre-arbítrio,
  7. causa e efeito,
  8. fluidos,
  9. perispírito,
  10. mediunidade,
  11. pluralidade dos mundos habitados,
  12. Espíritos em erraticidade,
  13. influência dos Espíritos na nossa vida e
  14. influência dos Espíritos na Natureza.
São idéias que, uma vez modificadas ou descaracterizadas, descaracterizam a própria Doutrina, o que nos leva a relacioná-las à própria identidade do Espiritismo, enquanto filosofia.
Os princípios do Espiritismo formam uma rede de inter-relações que compõem, para aquele que os conhece, uma sólida base filosófica e ética.
Para quem é espírita ou não, o conhecimento dos princípios torna possível raciocinar e entender a vida através de uma visão racional, gerando resultados práticos nas mais diferentes situações. A sua compreensão aprofundada melhora nossa capacidade de reflexão, ajuda no exercício do diálogo interior e na manutenção de maior segurança e harmonia.
É imprescindível que o educador espírita se torne um estudioso da Doutrina, a fim de conseguir percebe-los na dinâmica da existência, de poder falar sobre eles com desenvoltura e participar da construção de raciocínios pertinentes a seu respeito.
Valores
A manutenção de atitudes positivas e construtivas perante a vida só é possível quando nossas escolhas são norteadas por valores verdadeiros e perenes.
Os valores considerados fundamentais para uma vida digna e feliz, voltada à evolução do Ser espiritual, levando em conta sua participação na vida social e planetária, são, segundo a Filosofia Espírita para Crianças:
  • Autoconhecimento - Os temas serão sempre estudados de a partir da perspectiva do educando e de acordo com a sua necessidade e observação. Os questionamentos o encaminharão para dentro de si mesmo, conhecendo seu pensar e o seu sentir a respeito deles.
  • Autenticidade - Ao contrário da educação repressiva que conduz à hipocrisia, o diálogo prezará a autenticidade, incentivando à legítima expressão por parte de todos os envolvidos, daquilo que pensam e sentem. A autenticidade será também valorizada diante de todas as demais situações da vida.
  • Auto-responsabilidade - O estudo buscará possibilitar a compreensão clara da nossa responsabilidade exclusiva pela nossa própria felicidade e infelicidade, assim como da responsabilidade de cada um como agente modificador do meio em que se encontra.
  • - Todos os temas levarão em conta a ordem superior representada pelas leis naturais que governam o Universo e os atributos de Deus, perfeito, soberanamente justo e bom.
  • Amor - Em todas as oportunidades serão incentivados os sentimentos de amizade e amor no grupo, através do respeito e da aceitação, do desejo do bem em relação a todos. Por extensão, exercitaremos o amor ao próximo e à Natureza.
O importante é impregnar nossa conduta e nossa prática nestes valores, de modo que eles se tornem o próprio jeito do educador ser e se comportar. Apenas compartilhando e vivenciando estes ideais, podemos compreender seu sentido e suas conseqüências.

3. Como funciona a Filosofia Espírita para Crianças?

Basicamente, a Filosofia Espírita para Crianças cria um espaço para a aprendizagem significativa, para o aprofundamento nos conceitos espíritas básicos e a percepção de suas relações com a vida prática. As características da investigação filosófica que realizamos são as seguintes:
  • Cultivo das habilidades do pensamento
  • Busca de sentidos da realidade e percepção das conseqüências
  • Liberdade de questionamento
  • Comunicação fluente e participação ativa
  • Relação teoria/prática
  • Respeito a todos os pensamentos e opiniões
Além delas, é importante compreender os processos presentes nessa investigação:
Experimentar/Vivenciar
A prática do ensino filosófico está vinculada a um grau possível de experiência dos temas estudados, a fim de gerar reflexões e ensejar transformações interiores.
Parte-se então de um exemplo prático do cotidiano do educando, ou da Natureza, ou de uma atividade vivencial. Essa atividade não apenas fará pensar, mas olhar para si mesmo, avaliar as próprias escolhas e modos de pensar e sentir, enfim, interagir com o tema em estudo.
Ao educador cabe encontrar estratégias que levem os educandos a experimentar os conceitos abordados em profundidade.
Dialogar/Interagir
Em lugar do monólogo, onde um apenas ensina e os demais aprendem, pratica-se o diálogo.
E o que é o diálogo? É uma relação horizontal de A com B. Nasce de uma matriz crítica e gera criticidade (Jaspers). Nutre-se de amor, de humanidade, de esperança, de fé, de confiança. Por isso, somente o diálogo comunica. E quando dois pólos do diálogo seligam assim, com amor, com esperança, com fé no próximo, se fazem críticos na procura de algo e se produz uma relação de "empatia" entre ambos. Só ali há comunicação.
(...) É no diálogo que nos opomos ao antidiálogo tão entranhado em nossa formação histórico-cultural, tão presente e, ao mesmo tempo, tão antagônico ao clima da transição. O antidiálogo, que implica numa relação de A sobre B, é o oposto a tudo isso. É desamoroso. Não é humilde. Não é esperançoso; arrogante, auto-suficiente. Quebra-se aquela relação de "empatia" entre seus pólos, que caracteriza o diálogo. Por tudo isso, o antidiálogo não comunica. Faz comunicados.

Precisávamos de uma pedagogia da comunicação com a qual pudéssemos vencer o desamor do antidiálogo.(2)
O método dialógico leva os alunos a pensar sobre o significado de suas palavras e sobre as conseqüências de seus pensamentos, vivenciando os conceitos na prática em lugar de apenas aprender a "falar sobre" eles.
Pensentir
Pensar é um ato. Sentir é um fato. Clarice Lispector.
"Pensentir" é uma destas palavras que surgem para significar uma idéia que ainda não se conseguia expressar.
Ela nasceu nos diálogos do Grupo de Filosofia Espírita para Crianças, como uma necessidade para falar do que buscávamos no ensino filosófico que nos propúnhamos a desenvolver: pensentir os conceitos.
Não só pensar e raciocinar, não só sentir e vivenciar, mas fazer tudo ao mesmo tempo!
Em nossa sociedade, ciência e intelectualidade são altamente valorizadas. Nossas escolas (e mesmo alguns ambientes espíritas) estão lotadas deste saber "científico, intelectual" que, embora tenha seu valor num contexto mais amplo, quando está sozinho, não ajuda a pessoa a conhecer a si mesma e a se transformar.
Quase não se vê esforço consciente de aprender sobre o sentir. Fala-se da necessidade de ser caridoso, mas pouco se fala de sentimentos presentes e emoções reais.
As pessoas agem motivadas por emoções e sentimentos. Por isso, ao analisar questões e situações morais usando apenas a razão, teremos apenas uma visão parcial das mesmas. Não dá para conversar sobre transformação interior sem falar no pensar/sentir/PENSENTIR.

Os Dez Mandamentos do Jovem Espírita

  1. Modificar-se interiormente para atender aos princípios de vivência trazidos pelo Evangelho, trazendo a expressão do sorriso constante.
     
  2. Estudar incessantemente as obras espíritas, procurando nelas, um aperfeiçoamento para nossa personalidade, para o presente e futuro e participar ativamente da Mocidade Espírita.
     
  3. Exemplificar aos outros, com nossos atos e com nosso comportamento, o que aprendemos no Espiritismo.
     
  4. Orar e vigiar par não cair em tentação.
     
  5. Encarar suas responsabilidades de jovem espírita, com firmeza, obedecendo horários e empenhando-se, mais e mais no estudo vibrante e esclarecedor para servir com a presteza a qualquer hora a quem quer que seja, lembrando três verbos importantes: Trabalhar, Trabalhar, Trabalhar.
     
  6. Recordar sempre que o Espiritismo oferece substâncias de conhecimento e consciência do que, se hoje plantamos o mal, só ele colhemos, sabendo-se que ser jovem é a vez de ser o melhor plantando o bem.
     
  7. Procurar harmonia em seu próprio lar, pois a paz do mundo começa em sua casa, buscando também desapego as futilidades materiais e sociais.
     
  8. Guardar no silêncio das suas orações a imagem de Jesus, abençoando todos os homens do mundo para mais rápida libertação das “virtudes”, que prendem os passos à Espiritualidade maior.
     
  9. Ter responsabilidade moral perante o sexo, a vida e às pessoas.
     
  10. Refazer-se nas suas energias diárias, materiais e espirituais, para assim nunca sentir que a sua hora na Juventude Espírita já ficou para trás; Hoje Comece, Recomece e Continue no trabalho com Deus. Ele lhe dará força para ser um eterno jovem...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mensagem aos Evangelizadores


A sementeira de amor é precioso legado de Jesus Cristo para as criaturas que O amam e que despertaram para o dever inadiável de contribuírem em favor do mundo do futuro. Trabalhadores da última hora, sois herdeiros da oportunidade feliz para reparardes o passado mediante a construção do porvir.
Não é o acaso que vos reúne no campo da ação espírita-cristão. Tendes compromisso com o pensamento de Jesus, que adulterastes anteriormente e que aplicastes em favor de interesses mesquinhos quão perturbadores.
Renascestes para vos liberardes do ontem pernicioso mediante o presente rico de amor e de bênçãos.
Não desanimeis! Jesus vela por vós e os Seus Mensageiros vos acompanham, inspirando-vos e conduzindo-vos pela estrada nobre do dever.
Não vos importem as dificuldades momentâneas que fazem parte do programa de ascensão. Pensai no amanhã e preparai-o através das estrelas que puderdes deixar pelos caminhos percorridos, a fim de que aqueles que venham depois encontrem luz apontando-lhes rumos de segurança.
Assumistes compromissos superiores com os Mensageiros do Mundo Maior, e por isso fostes convocados à tarefa enriquecedora da Evangelização da criança e do jovem, trabalhando-os para Jesus. Não vos surpreendais com o desafio, nem o abandoneis a qualquer pretexto. Hoje é a oportunidade ditosa para depositardes sementes no solo dos corações; amanhã será o dia venturoso de colherdes os frutos da paz.
Permanecei, desse modo, dedicados e fiéis até o fim, mesmo que as dificuldades repontem em forma ameaçadora de dor e sombra. Quem anda na luz não receia a treva e quem faz o bem não sofre solidão nem desajuste.
Perseverai, pois, alegres e confiantes na vitória final.
Jesus vos abençoe!

A Evangelização Espírita das Novas Gerações



O trabalho de evangelização espírita, como o próprio nome caracteriza, visa oferecer às crianças e aos jovens os conhecimentos trazidos por Jesus e os que a estes complementam, ditados pelos Espíritos e codificados por Allan Kardec, sob a denominação de Espiritismo. Com esses ensinamentos, que formam a síntese das informações que nos levarão à felicidade verdadeira, procuramos atingir os objetivos gerais do próprio trabalho, que é a integração do educando consigo mesmo, com o próximo e com Deus.

Semelhante programa, por sua magnitude, atraiu a atenção de um grupo de espíritas que, discretamente, está realizando uma tarefa de profundidade junto àqueles que desabrocham para a vida física sequiosos de renovação e progresso espiritual. Com dedicação e, sobretudo, com uma perseverança digna de registro, os evangelizadores espíritas estão Desenvolvendo,  junto às novas gerações, um programa de estudos, a par de outras atividades de cunho educativo, que lhes oferece conhecimentos graduais do Evangelho e da Doutrina dos Espíritos.

Um programa básico de Espiritismo compõe o Currículo de Ensino oferecido pela Federação Espírita Brasileira - FEB. Esse programa é desenvolvido ao longo do Curso de Evangelização Espírita Infanto-juvenil que vai dos 5 aos 21 anos, quando as crianças e os jovens têm oportunidade de, através de métodos adequados, realizar um estudo básico da Doutrina Espírita de forma a lhes oferecer diretrizes seguras para seus estudos ulteriores. O ensino do Espiritismo é efetuado desde o Jardim de Infância (5 e 6 anos), naturalmente de acordo com as possibilidades de entendimento dessa faixa etária.

Os conteúdos programáticos mínimos do estudo que se realiza nesses Cursos são extraídos das Obras da Codificação, ensejando ao aluno de qualquer idade, um conhecimento metódico da Doutrina Espírita. Frequentar as aulas de evangelização espírita é realizar, de forma sequencial, um bom aprendizado da Doutrina Espírita, além de participar de experiências de aprendizagem capazes de levar à vivência dos conhecimentos adquiridos. O êxito desse trabalho repousa em seus próprios objetivos, na dedicação do evangelizador, como já foi afirmado, e no preparo e reciclagem constante a que esse evangelizador se submete, na busca do aprimoramento espiritual e das condições pedagógicas para o desempenho integral da sua tarefa. Cumpre acrescentar, ainda, que, à medida que contribui para o crescimento espiritual das crianças e dos adolescentes, o evangelizador realiza o próprio progresso, premido pela necessidade de reunir condições mínimas para o exercício do seu ministério. Essa dedicação, aliada à adoção de um programa de ensino bem elaborado, por certo fará com que os objetivos propostos para a tarefa de evangelização espírita infanto-juvenil sejam atingidos.

Nesse ponto, lembremos os comentários de Kardec à Questão 917 de O Livro dos Espíritos: “ Faça-se com o moral o que se faz com a inteligência e ver-se que, se há naturezas refratárias, muito maior do que se julga é o número das que apenas reclamam boa cultura, para produzir bons frutos.” É na crença dessa assertiva de Kardec que aqueles que se empenham no ensino espírita às novas gerações buscam o incentivo, o estímulo e o entusiasmo necessário ao prosseguimento de sua tarefa frequentemente realizada em salutar anonimato.

(3) Bibliografia: O Que é Evangelização. ed. FEB, 1987. Rio de Janeiro, p. 39.

A importância da frequência dos filhos na evangelização

Queridos pais e amigos,

Dentro do nosso trabalho na Casa Espírita, uma das grandes dificuldades que enfrentamos atualmente é conscientizar as crianças e adolescentes da necessidade de moralização espiritual. Esse trabalho começa com os pais, pois não é possível fazer o trabalho de evangelização dos filhos sem o apoio dos mesmos.

Podemos dizer, inclusive, que esse trabalho começa com a conscientização dos próprios pais, que necessitam dar continuidade ao trabalho com as crianças dentro de casa. Um das formas que os pais podem utilizar para ajudar os alunos a fixarem o aprendizado é incentivando os filhos a falarem sobre a aula e explicarem o que foi aprendido. Pode-se pedir aos alunos exemplos práticos do dia-a-dia, para que eles possam associar a Doutrina à realidade atual.

Outra forma a ser considerada é dando o exemplo. A frequência do aluno às aulas semanais é imprescindível. Sabemos que muitos pais têm dificuldade de ir todos os domingos à Casa Espírita devido a compromissos de trabalho, mas sabemos que disciplina é essencial na educação do indivíduo. Já dizia Emmanuel: "Disciplina, disciplina, disciplina". Temos que considerar isso para o melhor dos nossos filhos, pois o aprendizado que eles internalizam agora, fica para toda a existência. Portanto, meus amigos, procurem trazer os seus filhos com a maior frequência possível à Casa Espírita!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Inserção do Jovem!!!!!!!!!!!!!!

         A literatura espírita alerta acerca da necessidade e urgência quanto à divulgação da Doutrina dos Espíritos, disseminando seus preceitos consoladores por toda a parte. Observa-se novas casas espíritas sendo fundadas e iniciando seus trabalhos evangélicos pelo Brasil e pelo mundo, bem como a ampliação das já existentes, cujas estruturas físicas não comportam mais tantos novos adeptos sedentos de esclarecimento.

         Pelos seus aspectos de ciência, filosofia e religião que falam tanto a razão, à lógica e ao coração, um número crescente de jovens trazem suas preocupações e dúvidas para as rodas de discussões e embasam suas opiniões e valores nos princípios espíritas.

         Mas a participação e integração do jovem ao movimento espírita não pode limitar-se aos grupos de mocidade, nem somente à evangelização. O futuro do movimento está em qualificar-se hoje novos trabalhadores que servirão ao Cristo, tanto no presente, quanto no futuro, renovando a equipe de trabalhadores que sustentam os trabalhos da seara espírita.

         Percebendo a necessidade da inserção do jovem como trabalhador do movimento, a Federação Espírita do Rio Grande do Sul (FERGS) lançou as sementes de uma nova concepção livre de pré-conceitos, que inicia seu trabalho regenerador divulgando a idéia de inserção e possibilitando reflexões sobre a necessidade e viabilidade desta prática. O projeto “inserção do jovem nas atividades da casa e do movimento espírita” visa promover e estimular a participação dos jovens evangelizandos nas atividades espíritas e assevera que “o grande objetivo da evangelização espírita é fornecer orientações, a fim de que o jovem possa desenvolver todas as suas potencialidades e é sabido que, ao desempenhar tarefas, tanto na Casa quanto no Movimento, o jovem passa a sentir-se útil e como parte integrante do todo, não somente como um freqüentador dos encontros de evangelização”1

         O ideal da inserção do jovem nas atividades espíritas não é ocupá-lo somente para preencher espaços, mas capacitá-lo para que possa exercer suas atividades de forma consciente e autônoma, dotando-lhe de segurança e embasamento para que possa desempenhar funções de toda ordem e importância.

         Isso se torna possível, Isso se torna possível, primeiro, na convicção dos dirigentes e evangelizadores de que o jovem é capaz de desempenhar qualquer tarefa, desde que bem orientado. E para que a inserção seja feita de forma responsável, como pontua o projeto da Federação, é necessário um investimento na qualificação dos trabalhadores envolvidos com os jovens. O evangelizador deve conhecer bem seu grupo, avaliando potencialidades e limites, para então “saber orientar os jovens de forma correta e segura, tornando-se referência a esses jovens e infundindo-lhes segurança”.

         “Esse preparo não é somente necessário aos evangelizadores, mas deverá estender-se, também, aos dirigentes e trabalhadores em geral, pois todos serão alcançados pela proposta de inserção. É necessário e urgente que todos aqueles que contribuem com o Movimento Espírita tenham conhecimento da necessidade, do como e de quando o jovem possa ser inserido nessas atividades”.

         Abramos as portas das casas espíritas ao empenho desses servidores cheios de vontade e energia. Observemos nossos jovens e trabalhemos por seu envolvimento nas oportunidades redentoras de servir. Jovens, mostremos nosso valor, e empreguemos nossas mãos na solidificação das lides de amor ao próximo e da propagação das luzes da mensagem do Cristo pela nossa Doutrina de amor!

         1As citações presentes neste artigo são recortes do Projeto “Inserção do jovem nas atividades da casa e do movimento espírita” da Federação Espírita do Rio Grande do Sul – FERGS.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Aos pais

                                            Queridos, Pais !

O departamento de Evangelização infanto-juvenil de Cachoeira do Sul tem o imenso prazer de compartilhar reflexões, questões, elucidaçoes, que possam despertar as nossas consciências para a tarefa misericordiosa de educação moral destes pequeninos, Espíritos imortais que retornam ao orbe terrestre com o propósito único de progredirem na escala Espiritual, através do aprendizado do Amor e da retificação dos equívocos cometidos contra as Leis Divinas em existências passadas.
O Evangelho segundo o Espiritismo nos chama a atenção para uma questão vital que é a compreensão da responsabilidade inalienável dos pais, no que diz respeito ao re-direcionamento destes Espíritos no palmilhar do Bem, da Paz e do Amor.
Vejamos então o que dizem os Bem feitores Espirituais acerca disso:
“Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não combateram suas más tendências no princípio! Por fraqueza ou indiferença, deixaram se desenvolver neles os germes do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade que secam o coração; depois, mais tarde, recolhendo o que semearam, se espantam e se afligem, da falta de respeito e a ingratidão.”OESE cap.V item 4
E ainda na Revista Espírita de 1864 Allan Kardec nos assevera;
“Desde que é conhecido que o egoísmo e o orgulho são as fontes da maioria das misérias humanas; que, enquanto reinarem na Terra, não se pode esperar nem a paz, nem a caridade, nem a fraternidade; então, é preciso atacá-los no estado de embrião, sem esperar que fiquem vivazes
Fiquemos  portanto,  com estas reflexões em nossas mentes e que possamos  no decorrer desta jornada, repensar nestas questões de cunho íntimo e individual:
·         Estou conseguindo identificar as más tendências dos meus filhos?
·         Como posso identificar neles essas  más tendências ?
·         Se já as identifico, estou sabendo combate-las com amorosidade ?
·         Identifico as minhas próprias más tendências ?
·         O que eu sinto quando identifico uma má tendência no meu filho ?
    

                      Departameto de Evangelização Infanto/Juvenil                                          

O que é a Evangelização Espírita da Criança e do Jovem.

 Conceito

A denominação de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, se dá à transmissão do conhecimento espírita e da moral evangélica pregada por Jesus.

Como a preocupação não é somente com a transmissão de conhecimentos mas, sobretudo, com a formação moral, e como a formação moral se inspira no Evangelho, parece-nos muito apropriada à denominação de "evangelização espírita" dada a essa tarefa, por expressar, na sua abrangência, exatamente o que se realiza em nossos agrupamentos de crianças e jovens.

 Objetivos

a) Promover a integração do evangelizando: consigo mesmo; com o próximo e com Deus.

b) Proporcionar ao evangelizando o estudo: da lei natural que rege o Universo; da "natureza, origem e destino dos Espíritos bem como de suas relações com o mundo corporal."

c) Oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como: Homem integral, crítico, consciente, participativo, herdeiro de si mesmo, cidadão do Universo, agente de transformação de seu meio.

 Evangelização e Educação

O Espiritismo pode iluminar a Educação com uma filosofia que transpõe os imediatismos, que transcende a todos os limites, que descortina os mais amplos horizontes, que atende aos mais nobres interesses, e que se reveste de um ideal capaz de impulsionar o verdadeiro progresso.

Do ponto de vista Espírita, a Educação não começa no berço nem termina no túmulo, mas antecede o nascimento e sucede à morte do corpo físico.

 Importância da Evangelização

Inútil improvisar escoras regenerativas para obrigar o endireitamento de árvores que envelheceram tortas. As escoras só asseguram o crescimento correto das plantas novas, evitando que seus caules se desviem do rumo certo.

É preciso cuidemos, portanto, da criança e do jovem, plantas em processo de crescimento, ainda amoldáveis e direcionáveis para o bem maior. (Campo Fértil, Leopoldo Machado)

 Evangelização no Centro Espírita

Como os Espíritos situam, no conjunto das atividades da Instituição Espírita, a tarefa da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil?

(...) A tarefa da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil é do mais alto significado dentre as atividades desenvolvidas pelas Instituições Espíritas, na sua ampla e valiosa programação de apoio à obra educativa do homem.

O Centro Espírita; consciente de sua missão, deve envidar todos os esforços, não só para a criação das Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil como para o seu pleno funcionamento, considerando a sua importância em termos de formação moral das novas gerações e de preparação de futuros obreiros da Casa e do Movimento Espírita.

 Programa de Ensino

Um programa é desenvolvido ao longo do Curso de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil que vai dos 3 aos 21 anos, quando as crianças e os jovens têm oportunidade de, através de métodos adequados, realizar um estudo básico da Doutrina Espírita ( ... ).

O ensinamento espírita e a moral evangélica são os elementos com os quais trabalhamos em nossas aulas.

Esses conhecimentos são levados aos alunos através de situações práticas da vida, pois a metodologia empregada pretende que o aluno reflita e tire conclusões.

Referências

.
 O Que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem. ed. FEB, 1987. Rio de Janeiro, p. 38.


Fonte: Federação Espírita Brasileira – www.febnet.org




DIJ 2011

       
           Jesus, quando vivendo uma experiência humana entre nós, teve como objetivo principal nos ensinar o Amor. Dizia que era preciso amar os inimigos (Mt 5, 43-47); fazer o bem àqueles que nos perseguem e caluniam, a fim de que nos aproximemos do nosso Pai que está nos céus. Porque se o nosso Criador faz com que o Sol tanto se levante para os bons como para os maus e faz chover sobre os justos e injustos, que recompensa teremos nós se só amarmos aqueles que nos amam?

            E para pôr ao alcance de todos a lei moral com todas as suas conseqüências, como sábio educador, recorreu freqüentemente às parábolas (Mt 13,10-23) e às situações do cotidiano a fim de interessar e atingir os seus ouvintes. Nessas histórias, e nos exemplos, utilizou coisas simples e pessoas humildes, para evidenciar que seus ensinos estavam ao alcance de todos.

            No sermão da montanha, (Mt 5, 1-8) quando disse: bem-aventurados os pobres de espírito, porque é para eles o reino dos céus; bem-aventurados os que choram, porque serão consolados; bem-aventurados os que têm sede de justiça, porque que serão saciados; bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia; bem-aventurados os que têm o coração puro porque verão a Deus, estava mostrando que o caminho da felicidade passa obrigatoriamente pela humildade.

            Para exemplificar a fé, utilizou o exemplo do semeador (Mt 13,1-30; Lc 8,11-15), referindo-se à semente que cai em diferentes tipos de solos, mostrando que cada ser encontra-se em um nível diferente de sentimento, vivência e entendimento em relação à luz da sua palavra.

            Nas parábolas dos talentos (Mt 25,14-30; Lc 19,11-28) e da figueira (Lc 13,6-9), demonstrou a necessidade e a responsabilidade que temos de progredir, aproveitar bem cada encarnação, produzindo bons frutos, de modo que, ao sair deste orbe, aos olhos de nossa consciência, estejamos melhor do que quando para aqui viemos.

            Ao responder a pergunta dos apóstolos, acerca do cego de nascença (Jo 9,1-5), aproveitou a oportunidade para demonstrar que as lutas e as dores deste mundo vão além do resgate das faltas: servem para ativar o progresso individual e coletivo.

            No diálogo com Nicodemos (Jo 3,1-12) explicou a lei dos renascimentos ou reencarnação.

            Encontrando com a mulher adúltera (Jo 8,1-11) mostrou àquela multidão cheia de vícios e iniqüidades, que antes de apedrejar os seus semelhantes deveriam buscar em primeiro lugar corrigir os seus próprios erros, quando disse: quem estiver livre de pecado que atire a primeira pedra. Mostrou também, que por mais errantes que tenhamos sido até agora, sempre é tempo para o recomeço, quando diz àquela mulher: Vá e não peques mais.

            Na parábola do Filho Pródigo (Lc 15,11-32) demonstrou a importância do amor e do perdão em relação àqueles que, equivocados, se perderam no caminho.

            Quando expulsou os mercadores do Templo (Lc 19, 45-48), mostrou que não devemos comercializar as coisas de Deus.

            Na doação da viúva pobre (Lc 21,1-4; Mc 12,41-44) e na atitude do bom samaritano (Lc 10,30-37), exemplificou a prática da caridade. Mas a caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores.
  Dessa forma em 2011 o departamento de infancia e juventude de nossa UME visa a importancia desses ensinamentos na construção do homem de bem que irá habitar o novo mundo .A seriedade de passarmos as crianças essas tecnicas pedagógicas deixadas por Cristo se resume em nosso tema para este ano.

         "É mais fácil construir um menino do que consertar um Homem"


Nesta energia de esperança desejamos a todos os irmãos um ano de muita semeadura nos campos de Deus com fé e amor na certeza de que a colheita não tarda.
Paz E Luz "DIJ 2011".